segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lançamento do livro O olho da mulher - Gioconda Belli

Tradução: Sílvio Diogo
Prólogo, notas e revisão: Bethania Guerra de Lemos
Ilustrações: Carolina Tiemi Teixeira
Edição: Arte Desemboque Casa Editorial

O lançamento será dia 06/03/2012 no Museu do Diamante.

 
 Gioconda Belli

O livro O olho da mulher, publicado originalmente em 1992, reúne a produção poética de Gioconda Belli desde o início da década de 1970 até o ano de sua edição. A autora - poeta e romancista nascida em Manágua, capital da Nicarágua - participou da luta contra a ditadura de Somoza como integrante da Frente Sandinista de Libertação Nacional e viveu exilada no México, na Costa Rica e em Cuba. Atualmente divide residência entre Los Angeles (EUA) e Manágua. Reconhecida e premiada internacionalmente, tem sua obra traduzida em inúmeras línguas. Sua poesia feminina, erótica, é uma visão amorosa e crítica do processo revolucionário na América Latina durante a segunda metade do século XX.

 
Gioconda Belli

No Brasil, três de seus livros de prosa já foram publicados, A mulher habitada (2000), O país sob minha pele (2002) e O país das mulheres (2011). Da obra poética, O olho da mulher será o primeiro editado no país.

10ª Semana de Museus

 
Este ano a 10ª Semana Nacional de Museus acontece entre os dias 14 e 20 de maio e o tema é Museus em um mundo em transformação. Novos desafios, novas inspirações.

Como parte de um mundo em movimento acelerado, marcado pela desconstrução das noções tradicionais de tempo e espaço e no qual identidades locais e globais se relacionam em complementaridade, os museus assumem um papel ainda mais estratégico e desafiador.  
Museus acessam no presente a memória do passado e, apartir daí, promovem perspectivas de futuro. Mas agir em um mundo no qual até mesmo as etapas da vida parecem não seguir uma sequência pré-definida? 
A quebra de fronteiras para o acesso a informações e a instantaneidade com que nos chegam notícias de todas as partes do mundo nos coloca em contato com realidades diversas sem que deixemos nossa comunidade. Essa facilidade nos aproxima, gerando oportunidades, gostos e necessidades globais.
 Por outro lado, também é crescente o sentimento de valorização das identidades locais. Por meio de uma memória social é possível entender coletivamente experiências vividas por determinado grupo e, assim, buscar fortalecer ou transformar realidades, integrando pessoas e reconhecendo memórias que antes ficavam à margem da história oficial.  
Com tantas transformações sociais, o primeiro desafio dos museus é refletir sobre seu papel nesse mundo em movimento. Enquanto tempo e espaço são suprimidos, condensados ou subvertidos, os museus aparecem como  conectores. São pontes entre a memória e o esquecimento; o individual e o coletivo; o local e o global;  que se é, se foi e se pretende ser.  
Por isso, em 2012 o Ibram convida os museus brasileiros a comemorarem a 10ª  Semana Nacional de Museus com o tema Museus no mundo em transformação. Novos desafios, novas inspirações. Participem! O Museu do Diamante já prepara suas atividades.  

Funcionamento externo durante o carnaval